CONTESTAÇÃO – AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE – MÁ FÉ

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CONTESTAÇÃO – AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE – MÁ FÉ

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA [[Vara]] VARA DE FAMÍLIA DA [[Comarca]] DE [[Cidade do cliente]]/[[UF do cliente]].

PROCESSO Nº [[Número CNJ]].

[[Nome do cliente]], já qualificado nos autos da Ação de Investigação de Paternidade em epígrafe que lhe é movida por [[Parte contrária]], vem respeitosamente a presença de Vossa Excelência, apresentar

CONTESTAÇÃO

o que faz tempestivamente, com supedâneo nos argumentos de fato e de direito que, a seguir, passa a aduzir:

I – PRELIMINARMENTE

Os fatos citados pela autora, (mencionar os fatos) na exordial, são completamente falsos, baseados em fantasias pessoais que alimenta em relação à pessoa do réu, devendo ser considerada de imediato a carência da ação.

II – DO MÉRITO

Não é verdadeira a afirmação da autora, na exordial, que com frequência saía com o réu, o que só ocorreu de fato uma única vez, em função do constrangimento que sofreu diante da insistência da autora e do grupo de amigos comuns a ambos.

O réu não é pessoa dada a esse tipo de programação social, uma vez que é religioso, frequentador assíduo da Igreja da (nome), fato facilmente comprovável pelos que lá frequentam, todos os finais de semana, no grupo de jovens, situada na Rua XX, nº XX, bairro XX, Município/UF.

Apresenta-se, muitíssimo fértil e dotada de alta dose de efetiva premeditação a intenção da autora, visto que jamais se deu o referido relacionamento entre ambos por um período de 1 (um) ano e 6 (seis) meses. O requerido confirma o fato de ter mantido um relacionamento íntimo com a autora, mas em uma única ocasião, por insistência dela, que cuidou inclusive de fazer com que ele, em sua total inexperiência e ingenuidade, por ela envolvido, ingerisse altas doses de bebida alcoólica.

O relacionamento íntimo que tiveram foi realizado com a devida proteção de preservativo masculino, visto que o requerido tinha medo de um possível contágio venéreo.

Contudo, a autora tratou de tomar para si a tarefa de abrir o invólucro do referido preservativo masculino, com os seus próprios dentes, havendo a possibilidade de que, propositalmente, o tenha rasgado ou criado, ao menos, uma certa margem de dúvida, buscando enganar o requerido. Neste período, já estaria correndo um boato conforme veio a saber mais tarde o requerido, por intermédio do testemunho dos mesmos amigos comuns, que sabiam que a autora já estava grávida de seu namorado antigo, um homem casado.

III – DOS FUNDAMENTOS

Fundamenta-se a presente Contestação, no artigo 1615 do Código Civil, que refere que qualquer pessoa dotada de um justo interesse poderá contestar a investigação de paternidade, como no caso em tela.

IV – DOS PEDIDOS

Diante do exposto, requer:

a) A apreciação da preliminar arguida, extinguindo o feito, sem o julgamento do mérito;

b) Seja julgado improcedente o pedido do requerente, face ao todo demonstrado;

c) A condenação do autor ao pagamento de custas e honorários advocatícios;

d) Protesta por todos os meios de prova admitidos em direito, documental, testemunhal, pericial, em especial depoimento pessoal da autora.

Termos em que,

Pede deferimento.

[[Cidade do escritório]], [[Dia atual]], [[Mês atual]], [[Ano atual]].

[[Gestores do escritório]]

Autor
Eduardo Koetz

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