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MODELO DE APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO RURAL

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MODELO DE APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO RURAL

DOUTO JUIZO FEDERAL DA … VARA / JUIZADO FEDERAL DA COMARCA DE …/…

 

 

… (nome completo em negrito do reclamante), … (nacionalidade), … (estado civil), … (profissão), portador do CPF/MF nº …, com Documento de Identidade de n° …, residente e domiciliado na Rua …, n. …, … (bairro), CEP: …, … (Município – UF), por seus advogados que esta subscrevem, com escritório profissional na, nº, Bairro, cidade/UF, onde recebem intimações e notificações, vem, perante Vossa Excelência, propor a presente

 

AÇÃO DE CONCESSÃO DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO – APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO RURAL

 

em face de INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL, com endereço na, nº , bairro, município/UF, CEP, pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos:

 

I – BREVE RESENHA FÁTICA

 

A parte autora era trabalhador rural e exercia suas atividades em regime de economia familiar.

 

Desde a infância executou suas tarefas laborais nas terras do pai, na localidade da Estância, município de Tramandaí/RS.

 

Seu casamento se deu no dia dd/mm/aaaa, constando a sua profissão como agricultor.

 

O primeiro emprego do autor foi no período de dd/mm/aaaa a dd/mm/aaaa e, após, laborou no período de dd/mm/aaaa a dd/mm/aaaa.

 

Todavia, em que pese tenha laborado com CTPS assinada durante estes períodos supracitados, o autor retornou para as atividades rurais, onde permaneceu até dd/mm/aaaa.

 

Em dd/mm/aaaa o autor passou a desenvolver atividades como pedreiro, iniciando a contribuir na condição de segurado obrigatório do RGPS, como contribuinte individual, vínculo este que se estendeu até dd/mm/aaaa e, após, recolheu contribuições novamente como contribuinte individual no período de dd/mm/aaaa a dd/mm/aaaa.

 

Esquematizando, são estes os vínculos:

 

Desta forma, na DER, o autor possuía 39A 03M e 17D de tempo de contribuição, somando o tempo rural com o tempo urbano, bem como contava com 58 anos de idade.

 

Assim, por preencher os requisitos para a concessão de aposentadoria por tempo de contribuição, com reconhecimento de tempo rural, a parte autora requereu o benefício previdenciário.

 

DO RECONHECIMENTO DA ATIVIDADE RURAL

 

No entanto, após a análise dos documentos juntados, bem como após a oitiva de testemunhas, o INSS somente reconheceu como tempo rural o período de 01/01/1975 a 31/12/1977, conforme se verifica no processo administrativo.

 

Assim, por não possuir o tempo de contribuição necessário para a concessão do benefício de aposentadoria, o seu pedido foi indeferido.

 

Destarte, buscando a correção de tamanha injustiça, recorre, a parte autora, à via judicial competente.

 

DAS PROVAS DE ATIVIDADE RURAL

 

Além dos depoimentos das testemunhas para a prova do tempo rural, a parte autora juntou, ao processo administrativo, bem como à presente inicial:

 

1) Certidão de casamento, datada de 23/09/1978, onde consta a profissão do autor como agricultor;

2) Certidão de óbito do pai do autor, datada de 06/09/2004, onde consta a profissão do pai do autor como agricultor;

3) Certidão de casamento dos pais do autor, datada de 02/07/1949, onde consta a profissão do pai do autor como agricultor;

4) Certidão de Registro de Imóvel Rural, em nome do pai do autor (NOME DO PAI), datada de 02/06/1955, onde consta a profissão do pai do autor como agricultor;

5) Nota de crédito rural, datada de 29/08/1968, onde consta o nome do pai do autor;

6) Notas de produtor, em nome do pai do autor, datadas de 11/02/1976, 13/03/1976, 07/06/1976, 05/07/1977, 10/10/1977, 20/01/1978, 30/07/1978, 29/01/1979, 10/08/1979, 14/09/1979, 29/02/1980, 14/03/1981, 01/03/1982, 04/04/1983, 05/07/1983, 01/06/1984, 12/06/1985, 13/02/1986, 20/09/1987, 30/03/1988, 20/04/1989, 12/10/1990, 25/04/1991, 23/01/1992, 15/07/1992, 30/04/1993, 21/02/1996,

 

Ademais, conforme se infere pelo próprio depoimento do autor quando da Justificação Administrativa, o trabalho rural era exercido em regime de economia familiar, não possuindo empregados, nem mesmo maquinário agrícola, sendo que dependiam da produção agrícola para o sustendo da família.

 

Desta forma, tendo o período de 01/01/1975 a 31/12/1977 já sido reconhecido como rural pelo INSS, requer-se seja a totalidade do período de 14/07/1966 a 31/12/1974, 05/11/1979 a 09/01/1980 e de 25/03/1980 a 30/11/1989, com exceção dos períodos trabalhados com CTPS assinada (02/01/1978 a 04/11/1979 e, após, 10/01/1980 a 24/03/1980), reconhecidos como atividade rural, visto que o autor realmente laborou como agricultor, em regime de economia familiar.

 

III – DOS FUNDAMENTOS

 

No que tange ao tempo de serviço rural, exercido em regime de economia familiar, a pretensão do autor vem amparada no artigo 55, § 2º, combinado com o artigo 11, § 1º, ambos da Lei nº 8.213/91, onde resta assegurado o direito de computar o referido tempo de serviço crural como tempo de serviço, independentemente do recolhimento de contribuições.

 

Senão vejamos:

 

Art. 55. O tempo de serviço será comprovado na forma estabelecida no Regulamento, compreendendo, além do correspondente às atividades de qualquer das categorias de segurados de que trata o art. 11 desta Lei, mesmo que anterior à perda da qualidade de segurado:

 

§ 2º O tempo de serviço do segurado trabalhador rural, anterior à data de início de vigência desta Lei, será computado independentemente do recolhimento das contribuições a ele correspondentes, exceto para efeito de carência, conforme dispuser o Regulamento.

 

Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:

 

§ 1o Entende-se como regime de economia familiar a atividade em que o trabalho dos membros da família é indispensável à própria subsistência e ao desenvolvimento socioeconômico do núcleo familiar e é exercido em condições de mútua dependência e colaboração, sem a utilização de empregados permanentes.

 

Assim, somando o tempo rural do segurado com o tempo urbano, o mesmo soma como tempo de contribuição o período de 39A 03M e 17D.

 

Dessa forma, requer-se o cômputo do período rural, com o tempo urbano, concedendo-se a aposentadoria por tempo de contribuição que o segurado tem direito.

 

III – DOS PEDIDOS

 

Diante de todo o exposto, requer a Vossa Excelência:

 

a) A concessão do benefício da JUSTIÇA GRATUITA, nos termos inciso LXXIV, do art. 5º, da CF/88, Parágrafo único do art. 2º e art. 4º da Lei 1060/50 por tratar-se de pessoa pobre, sem condições de arcar com as despesas do processo e honorários advocatícios, sem que isto lhe venha a causar sérios prejuízos ao sustento de sua família;

 

b) A citação do INSS, no endereço apontando no preâmbulo, na pessoa de seu Procurador Regional, para querendo, apresentar sua defesa, sob pena de revelia e presunção de verdade quanto aos fatos articulados;

 

c) A procedência da pretensão aduzida, consoante narrado na inicial, para que se determine ao INSS que proceda a averbação do tempo de serviço rural do autor, em regime de economia familiar, na condição de segurado especial, o período de 14/07/1966 a 31/12/1974, 05/11/1979 a 09/01/1980 e de 25/03/1980 a 30/11/1989;

 

d) A procedência da pretensão aduzida, consoante narrado na inicial, condenando-se o INSS a conceder o benefício de aposentadoria por tempo de contribuição à parte autora, tendo como início de benefício a data do requerimento administrativo;

 

e) A condenação do INSS ao pagamento das parcelas vencidas, acrescidas de correção monetária a partir do vencimento de cada prestação até a efetiva liquidação, respeitada a prescrição quinquenal;

 

f) A condenação do INSS ao pagamento de honorários advocatícios, na base de 20% sobre a condenação;

 

g) Protesta pela produção de provas documentais e testemunhais e de todos os meios de prova admitidas em direito, por ser medida da mais salutar JUSTIÇA.

 

Dá-se à causa o valor de R$ 00.000,00.

Sendo 0 + 00 de R$ 0000,00 = R$ 00.000,00

 

Nestes termos,

pede e espera deferimento.

… (Município – UF), … (dia) de … (mês) de … (ano).

 

 

 

ADVOGADO

OAB n° …. – UF

 

 

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