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Revisão de aposentadoria

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Revisão de Aposentadoria INSS – novo CPC

Revisional INSS – aposentadoria por invalidez – benefício defasado novo CPC

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) FEDERAL DA …ª VARA DE … – SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DO …………………

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…………………,  (qualificação),  portadora  da  Carteira  de  Identidade  RG  nº  ………..  E    do

CPC/MF nº ……….., residente e domiciliada na Rua …………, nº …, através de suas procuradoras signatárias (ut instrumento procuratório em anexo), com escritório profissional na Rua …………., n.º …, na cidade de ……………., Estado do ……., vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência para propor a presente AÇÃO REVISIONAL DE APOSENTADORIA POR INVALIDEZ contra o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Autarquia Federal, com Superintendência nesta cidade na Rua ………., nº …, pelas razões de fato e de direito a seguir aduzidas:

1. DOS FATOS

     A Requerente recebe um benefício concedido pela Autarquia Requerida, desde …………     De …. (doc. …), a seguir caracterizado:

Beneficiária

   Nº Benefício

 Data Inicial

Salário Inicial

Salário Atual

     Levando-se em necessária consideração a equivalência entre o valor dos benefícios e a expressão financeira do salário mínimo vigente, critério este legalmente estabelecido para a concessão e reajustamento de benefícios mantidos pela Previdência Social, chega-se à seguinte configuração:

Beneficiária

Mensalidade Inicial

Salário Mínimo

Equivalência

     A flagrante defasagem, entre o valor devido a título de benefício previdenciário e aquele que vem sendo efetivamente pago pela Autarquia Requerida (doc. …), decorre da adoção de critérios de reajustamento pelo INSS altamente lesivos aos direitos da Requerente.

     Ocorre que as quantias recebidas pela Requerente, desde a data em que lhe foi concedido o benefício, estão incorretas, pois a Requerente foi aposentada em virtude de um ACIDENTE DE TRABALHO ocorrido em … De ……….. De …. (doc. …), num sábado, quando era membro (Relatora)  da  Comissão  de  Sindicância  para  apurar  possíveis  irregularidades  existentes   no

Serviço Funerário de …………, Estado do ……… – Portaria n.º … – que oportunamente será anexada à presente.

     À época em que ocorreu o sinistro que tornou inválida a Requerente, a mesma percebia    R$ ….. (………………..) (doc. …), enquanto que o salário mínimo vigente era de R$ ……. (……………), ou seja, equivalente a … (………….) Salários Mínimos.

O SALÁRIO INICIAL DO BENEFÍCIO (CORRETO) SERIA: R$ …… (……………..) = …    (…….)

Salários Mínimos

O VALOR EFETIVAMENTE PAGO FOI: R$ ……. (………………) = … (…….) Salários Mínimos O SALÁRIO PERCEBIDO ATUALMENTE: R$ ….. (……………).

O SALÁRIO QUE DEVERIA ESTAR PERCEBENDO: R$ ……. (……………………).

A Requerente deveria estar percebendo APOSENTADORIA ACIDENTÁRIA (doc. … –

     Declaração e Certidão do INSS), tendo em vista que o acidente ocorreu quando desempenhava suas funções junto à Prefeitura Municipal de ……………. – …, e lhe causou o infortúnio e a tornou inválida, percebendo um salário incapaz de atender, até mesmo, às necessidades básicas da Requerente e de sua filha menor.

     Nota-se, Excelência, que a Requerente tinha uma promissora carreira como advogada, estudiosa e cumpridora de seus deveres, e hoje está recebendo a miserável aposentadoria de um salário mínimo.

     Esgotados todos os meios administrativos para revisão do benefício previdenciário, não restou outra possibilidade à Requerente senão bater às portas da Justiça para fazer valer os seus direitos (doc. …).

2. O DIREITO

     “Reparação acidentária tem em mente proporcionar as mesmas condições de subsistência ao segurado como se em atividade estivesse, não fosse o infortúnio que o tornou inválido …” (TAPR – Ap. Cível 2319/87).

     “… A preocupação principal de assegurar-se ao trabalhador identidade de valores entre a remuneração que percebia quando em atividade e o benefício que a substituirá … Tem por escopo a recomposição justa ao infortunado que eventualmente deixasse de receber, por ocasião do acidente, remuneração à altura da que costumeiramente recebia.” (Edcl. 234.032/7/01 – 2º TACSP).

     “O benefício dos aposentados é calculado com base no salário do dia do acidente.” (Celso Barroso Leite, in IOB).

     “A aposentadoria por invalidez, concedida pela autarquia previdenciária, marca o início do prazo quinquenal da prescrição da ação acidentária …” (STF – R.E. n.º 112.413/87).

3. DO REQUERIMENTO

     Evidenciado, portanto, que a Requerente vem percebendo valores sensivelmente inferiores àqueles que lhe são devidos, diferença essa que está caracterizada e materializada desde o deferimento do benefício e vem se prolongando em manifesto prejuízo de seus legítimos direitos.

Diante do exposto, requer que V. Exa. Se digne de:

1. MANDAR citar a autarquia Requerida, na pessoa de seu representante legal, para, querendo, responder aos termos da presente ação, no prazo legal, sob pena de confissão e revelia.

2. JULGAR PROCEDENTE a presente ação, e em consequência ordenar que se proceda à correção do benefício previdenciário percebido pela Requerente, para que receba, retroativamente à data em que lhe foi concedida a aposentadoria por invalidez, os valores com base em acidente do trabalho ocorrido e cabalmente demonstrado.

3. ORDENAR o pagamento das diferenças entre o benefício devido (Acidente do Trabalho), desde o primeiro, e aquele efetivamente pago pela Autarquia Requerida, devidamente acrescido de juros moratórios e correção monetária.

4. CONDENAR a autarquia Requerida ao pagamento das custas processuais, inclusive as já pagas, honorários advocatícios à base de 20% (vinte por cento) sobre o valor total das diferenças devidas, a serem apuradas em liquidação de sentença.

     Para provar o alegado, anexa documentos à presente, protestando pela juntada de novos, depoimento pessoal do Representante da Requerida, testemunhas e demais provas em direito admitidas e que se fizerem necessárias.

Dá-se à presente, para efeitos fiscais, o valor de R$ ……… (…………………..)

Nestes termos,

Pede deferimento.

[Local] [data]

__________________________________

[Nome Advogado] – [OAB] [UF].

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Autor
Eduardo Koetz

Eduardo Koetz é advogado, escritor, sócio e fundador da Koetz Advocacia e CEO da empresa de software jurídico Advbox.Possui bacharel em Direito pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos).Possui tanto registros na Ordem dos Advogados do Brasil - OAB (OAB/SC 42.934, OAB/RS 73.409, OAB/PR 72.951, OAB/SP 435.266, OAB/MG 204.531, OAB/MG 204.531), como na Ordem dos Advogados de Portugal - OA ( OA/Portugal 69.512L).É pós-graduado em Direito do Trabalho pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2011- 2012) e em Direito Tributário pela Escola Superior da Magistratura Federal ESMAFE (2013 - 2014).Atua como um dos principais gestores da Koetz Advocacia, realizando a supervisão e liderança em todos os setores do escritório.Em 2021, Eduardo publicou o livro intitulado: Otimizado - O escritório como empresa escalável pela editora Viseu.