Acordo de Pensão Alimentícia: tudo o que você precisa saber

Acordo de Pensão Alimentícia: tudo o que você precisa saber

O acordo de pensão alimentícia é um tema que gera muitas dúvidas e questionamentos. Isso porque, não envolve apenas aspectos emocionais e familiares.

Ou seja, ele é também uma questão legal e exige atenção e cuidado para que se resolva da melhor forma possível.

Neste artigo, vamos explicar tudo o que você precisa saber sobre o tema, desde o que é e como funciona até como fazer para firmar um acordo justo e eficiente.

Vale lembrar que a pensão alimentícia é direito de um filho menor e que o pensionamento deve sempre ser justo e eficiente para custear as depesas deste.

Como fazer um acordo de pensão alimentícia?

O acordo de pensão alimentícia é um acordo legal que estabelece o valor e a forma do pagamento da pensão alimentícia. Ou seja, leva em conta o que é necessário para o sustento de um filho ou outro dependente financeiro.

O responsável pelo pagamento da pensão e o beneficiário firmam o acordo, que pode ser feito de forma extrajudicial ou judicial. Neste caso específico, o beneficiário é representado por seu representante legal ou por quem manteve a sua guarda.

Entretanto, sempre recomenda-se a realização do acordo na modalidade judicial.

Acordos extrajudiciais podem ser difíceis de fazer cumprir em caso de descumprimento. Ou seja, muitas vezes é impossível cobrar os atrasados quando a pensão fica em atraso.

Isto porque, para dar início à execução, o juiz irá se basear em um título judicial, que neste caso é uma decisão sobre a pensão ou a homologação judicial de um acordo feito entre as partes.

O acordo estabelece as obrigações de cada parte, bem como os direitos e deveres envolvidos na questão da pensão alimentícia.

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Pode fazer acordo de pensão alimentícia?

A pensão alimentícia é um direito de crianças e adolescentes menores de 18 anos, bem como de maiores de idade que estejam cursando uma faculdade ou que tenham alguma incapacidade financeira que os impeça de prover o próprio sustento.

Caso não haja acordo entre as partes, ela pode ser solicitada pelo genitor que tem a guarda do filho ou por meio de uma ação judicial.

Qual o valor da pensão de acordo com o salário?

O valor da pensão alimentícia é calculado com base na necessidade do beneficiário, na possibilidade do responsável pelo pagamento e, como último critério, na razoabilidade.

Para tanto, analisa-se os gastos mensais do beneficiário, como alimentação, saúde, educação, transporte, lazer, entre outros. Além disso, verifica-se também a renda do responsável, incluindo salário, bônus, comissões e outras receitas.

Estabelece-se, então, o valor mensal para a pensão alimentícia, com base nessas informações e no critério da razoabilidade.

Muitas vezes, concede-se um valor de pensão alimentícia maior até mesmo que os gastos do menor.

Isso ocorre quando quem paga possui boas condições e para que, segundo esse critério, mantenha-se o padrão de vida que o mesmo possuía quando os pais ainda estavam juntos.

Acordo de Pensão Alimentícia: tudo o que você precisa saber

Como funciona o acordo extrajudicial de pensão alimentícia?

O acordo de pensão alimentícia pode ser extrajudicial ou judicial.

No primeiro caso, as partes se reúnem e estabelecem os termos do acordo. Recomendamos sempre submeter o acordo extrajudicial à homologação por um juiz para que possa produzir todos seus efeitos em caso de descumprimento.

Já no segundo caso, estabelece-se o acordo no âmbito de uma ação judicial, nele são definem-se os valores e as condições de pagamento da pensão alimentícia.

Qual o melhor acordo para pensão alimentícia?

O responsável pelo pagamento da pensão alimentícia tem a obrigação de arcar com os valores estabelecidos no acordo, bem como de manter os pagamentos em dia.

Além disso, ele deve zelar pelo bem-estar e pelo desenvolvimento do filho ou dependente financeiro, garantindo o acesso à educação, saúde e demais necessidades básicas.

1. Atraso ou descumprimento do acordo

O não pagamento da pensão alimentícia pode acarretar diversas consequências legais, tais como a inclusão do nome do devedor nos cadastros de proteção ao crédito, a retenção de passaporte e carteira de motorista, a apreensão de bens e até mesmo a prisão civil.

Além disso, o devedor pode ter que arcar com juros, multas e honorários advocatícios, aumentando ainda mais o valor da dívida.

2. Modificação do acordo de pensão alimentícia

É possível modificar o acordo de pensão alimentícia.

Para isso, deve haver mudança na situação financeira das partes ou nas necessidades do beneficiário. Para tanto, é necessário ingressar com uma ação judicial para solicitar a revisão do acordo.

É importante ressaltar que a modificação do acordo só será concedida caso haja comprovação da mudança nas circunstâncias, principalmente aquelas que foram firmadas no ato da primeira vez que a pensão foi estabelecida.

3. Acordo justo e eficiente

Para garantir um acordo justo e eficiente é importante que as partes estejam dispostas a dialogar e a chegar a um consenso.

Além disso, é fundamental levar em consideração os interesses do beneficiário, bem como as possibilidades do responsável pelo pagamento.

Por isso a assessoria de um advogado especializado em Direito de família é recomendável. Esse profissional poderá orientar e intermediar as negociações.

4. Conclusão

O acordo de pensão alimentícia é uma questão que deve ser tratada com seriedade e responsabilidade, visando sempre o bem-estar do beneficiário.

Para tanto, é fundamental entender como funciona o acordo e quais são as obrigações e os direitos envolvidos na questão da pensão alimentícia.

Com isso, é possível estabelecer um acordo justo e eficiente que garanta o sustento do filho ou dependente financeiro e que preserve as relações familiares.

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Comunicação & Conteúdos

Equipe ADVBOX