Autonomia no trabalho: como ela melhora a produtividade dos colaboradores?
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Autonomia no trabalho: como ela melhora a produtividade dos colaboradores?

A autonomia no trabalho é fundamental para a independência de todo trabalhador. Inclusive, ela contribui muito para a produtividade deles. 

Embora ainda existam escritórios que funcionam em modelos antigos, é possível ver que muitos já oferecem essa liberdade para os funcionários. As novas formas de trabalho e o mundo atual exigem colaboradores mais autônomos e independentes.

Por isso, aprenda nesse artigo sobre a importância da autonomia no trabalho e como ela contribui para o aumento da produtividade! Boa leitura!

O que é autonomia no trabalho?

Primeiramente, é preciso ter em mente que uma pessoa autônoma é aquela que tem independência e liberdade para realizar o que quer e precisa. No ambiente de trabalho, trata-se do colaborador que tem liberdade para agir quando deseja e necessita. 

Contudo, isso não significa que ele só faz o que quer no momento que lhe convém, mas sim que pode realizar as suas atividades conforme a sua autogestão

Além disso, esse funcionário possui capacidade de se antecipar a problemas e eventos, agindo para encontrar soluções. Ou seja, ele não precisa esperar ordens ou a aprovação de algum superior, sendo protagonista dos seus próprios atos.

Então, é possível perceber a autonomia no trabalho quando os trabalhadores agem sem precisar de um superior lhe dando ordens. Ademais, entregam as suas obrigações sem a necessidade de alguém lhes dizer o que deve ou não ser feito.  

Aproveite e já deixe salvo os artigos abaixo para complementar a sua leitura:

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Autonomia no trabalho: como ela melhora a produtividade dos colaboradores?

Quais são os benefícios da autonomia no trabalho?

Existem diversos benefícios em permitir a autonomia no trabalho para os empregados e parceiros do escritório. Veja abaixo algumas vantagens.

Contribui para atrair e reter talentos

A princípio, esse é um ponto pouco lembrado quando se fala em autonomia no trabalho. Contudo, é um dos principais benefícios de se criar um clima onde todos possuem independência. 

Na prática, a grande maioria das pessoas não se sentem confortáveis em trabalhar em equipes que dependem muito de um superior hierárquico dando ordens, direcionamentos e dando a palavra final sobre algum assunto.

Isso torna os trabalhadores inseguros, visto que ficam presos aos comandos de um chefe. Por outro lado, ao demonstrar que a equipe tem a capacidade para tomar decisões e a liberdade para agir pode ajudar a reter bons funcionários, bem como atrair talentos, pois o escritório pode ser visto como um bom local para trabalhar. 

Aumenta a motivação

Quando as pessoas são independentes e possuem liberdade e autonomia para trabalhar e gerenciar o seu tempo, elas acabam se motivando mais. 

Isso porque é nesse modelo que as pessoas se sentem mais confortáveis e seguras para encontrar soluções e realizar as suas tarefas. Ademais, dar autonomia no trabalho demonstra que o gestor confia nos colaboradores. 

Melhora o bem-estar 

Quando percebem que não são vigiadas e principalmente, quando não dependem do gestor ou da equipe para realizar as suas tarefas, as pessoas se sentem mais seguras e confortáveis de trabalhar no escritório. Isso melhora o clima organizacional e contribui para o bem-estar de todos. 

Ajuda a desenvolver habilidades

A autonomia ajuda as pessoas a se desenvolverem em diversos aspectos, tanto pessoalmente quanto profissionalmente. No escritório, elas podem aprender novas habilidades, o que pode melhorar o trabalho delas e principalmente, trazer mais resultados para o negócio.

Desenvolve a responsabilidade

Ao contrário do que muitos imaginam, dar autonomia e liberdade não deixa os trabalhadores preguiçosos ou rebeldes, fazendo com que trabalhem somente quando querem. Pelo contrário, ela contribui para que todos se responsabilizem pelos seus atos e deveres. 

Dessa forma, eles trabalham de maneira responsável para entregar tudo o que precisam. Ademais, ao agir assim, não perdem a confiança do líder da equipe. Isso traz benefícios para o amadurecimento pessoal, bem como para a organização de todos, evitando-se, assim, prejuízos para a equipe e para o escritório. 

Melhora a produtividade

Do mesmo modo que a autonomia no trabalho melhora a motivação e a sensação de bem-estar, ela também traz resultados diretos para a produtividade de todos. 

Isso porque, por serem independentes e responsáveis, sabem de seus deveres, trabalhando de forma a entregar tudo o que precisam no prazo. Além disso, por não precisar perder tempo com uma ação ou resposta de um superior, visto que isso pode levar muito tempo, conseguem aumentar a capacidade de produção. 

Aumenta os resultados da empresa

Um escritório de advocacia com um clima organizacional positivo e que possui trabalhadores autônomos e motivados consegue ter mais resultados. Esses são fatores que afetam diretamente na competitividade do negócio, no fortalecimento dele perante a concorrência e principalmente, no lucro final. 

Mantém a igualdade na equipe

Em escritórios de advocacia que possuem um modelo hierarquizado, pode haver injustiças e falta de igualdade, principalmente de tratamento, entre os membros da equipe. 

Quando todos são independentes e entendem que são iguais, o respeito é levado em consideração. Assim, evita-se, por exemplo, colaboradores que sejam mais “queridos” pelo gestor ou trabalhadores com mais afazeres que outros. 

Logo, a autonomia contribui para manter a igualdade da equipe, visto que cada um é responsável por seu trabalho. 

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produtividade na advocacia

Por que a falta de autonomia no trabalho é prejudicial para o escritório?

Embora possa parecer que a autonomia no trabalho não traga resultados surpreendentes, a verdade é que a falta dela pode ser muito prejudicial para o escritório. De fato, ainda existem diversas empresas que operam com estruturas bastante hierarquizadas, onde tem um líder que é o responsável por todas as decisões e dá a palavra final.

Contudo, esse modelo já se mostra demasiadamente ultrapassado. Atualmente, existem outras maneiras que, além de trazerem benefícios para o negócio, contribuem para a saúde e bem-estar dos trabalhadores. 

Desde já, um dos malefícios mais evidentes de não oferecer autonomia no trabalho é o tempo perdido para produzir. A centralização das decisões em uma única pessoa faz com que o chefe fique atarefado e principalmente, faz com que os colaboradores percam tempo esperando por uma resposta.

Isso pode deixá-los descontentes e com tempo ocioso, impedindo que consigam entregar mais do que poderiam. Assim, podem comprometer a agenda e as entregas devido a demora da ação do líder.

Além disso,  trabalhadores com falta de autonomia, isto é, dependentes e sem liberdade, são menos motivados e por isso, produzem menos. Assim, pode comprometer o alcance das metas da equipe. 

Como resultado de uma rotina sem autonomia e liberdade, os trabalhadores podem apenas realizar o mínimo para manter o cargo até encontrar um emprego melhor. Logo, essas estruturas antiquadas de trabalho e gestão podem causar evasão de talentos. 

Qual a importância da autonomia no trabalho?

Até esse momento do artigo, você já deve ter percebido a importância da autonomia no trabalho. Contudo, é sempre bom ressaltar alguns aspectos.

Conforme você verificou, a autonomia dos colaboradores é fundamental para que eles tenham liberdade para agir. Isso promove o desenvolvimento das habilidades e principalmente, contribui para uma tomada de decisões mais eficiente da equipe. 

Outrossim, o gestor consegue gerenciar melhor a equipe. Isso porque o seu trabalho, em uma equipe autônoma, não é de tomar decisões por todos, tampouco vigiar o serviço dos membros, mas sim guiar e desenvolver o trabalho deles. Logo, o papel do líder se torna colaborativo. 

Além disso, é importante levar em consideração os desejos dos trabalhadores atualmente. Os profissionais buscam companhias que garantam a autonomia deles no ambiente corporativo. 

Dessa forma, os escritórios que não oferecem esse tipo de liberdade podem ter um alto índice de pedidos de demissão, devido a insatisfação da equipe, e dificuldade de encontrar quem queira trabalhar em um local com essas características.   

Por fim, ao não se modernizar e oferecer os novos modelos de trabalho, o baixo desempenho também será um problema recorrente, independente de quantos colaboradores forem contratados para aumentar os resultados. 

Como aplicar a autonomia no trabalho? Veja na prática!

É importante que o gestor busque maneiras de incentivar a autonomia no trabalho e mantenha os colaboradores com bom desempenho. Por isso, veja abaixo algumas dicas que podem contribuir para isso.

Conheça os seus colaboradores

O primeiro passo é entender o perfil dos membros da sua equipe. Sendo assim, avalie o perfil de cada um e busque conhecer os pontos fracos e fortes deles. Após isso, coloque-os para desenvolver atividades que estejam de acordo com as habilidades de cada um. 

Desse modo, elas podem aprender a encontrar soluções criativas para os problemas que possuem. 

Crie metas coletivas 

Estabelecer metas e indicadores é fundamental para que a sua equipe “tenha um norte”, visto que servem para guiá-la no caminho correto. Isso faz com que eles tenham clareza do que devem alcançar, trabalhando da maneira que acharem melhor.

Desse modo, instrua-os e deixe-os livres para trabalhar de modo a alcançar as metas coletivas. Isso também contribui para otimizar tanto o tempo da equipe quanto do gestor e garante a confiança de que todos saibam de suas responsabilidades. 

Lembre-se de criar metas alcançáveis e simples de entender. Da mesma forma, os indicadores também precisam ser de fácil compreensão e monitoramento para que a equipe saiba como agir e o que precisa corrigir, caso tenha falhas. 

Realize treinamentos

Oferecer treinamentos, cursos, workshops, palestras e seminários, por exemplo, contribuem para o desenvolvimento profissional de todos e é uma maneira de engajar e estimular a criatividade e a autonomia da equipe. 

Além de promover o aprendizado contínuo, pode melhorar a motivação, visto que os trabalhadores se sentirão desafiados a melhorar e aplicar o que aprenderam. 

Acompanhe os colaboradores

Proporcionar autonomia e liberdade não significa que o gestor deva ser relapso no acompanhamento do desenvolvimento e desempenho de sua equipe. 

Pelo contrário, é fundamental realizar reuniões de acompanhamento e proporcionar feedbacks para que todos entendam os pontos fortes e fracos de seu trabalho. Assim, todos terão ciência de seus resultados, do desempenho de suas atividades, dos problemas que precisam de correção, dentre outras questões. 

Esses acompanhamentos são essenciais e podem melhorar muito o desempenho, tanto individual dos trabalhadores quanto da equipe inteira. 

Ofereça a liberdade

Por fim, é importante deixar os colaboradores livres para desempenhar as suas funções como acharem melhor. O que importa é o resultado final.

Dessa forma, evite ficar controlando as horas de trabalho, por exemplo. Nesse caso, a melhor maneira de garantir a autonomia de todos, não interferir no modo como trabalham e verificar o desempenho deles é a gestão por tarefas

Sobre isso, leia o artigo abaixo:

Como ter autonomia no trabalho?

Além das dicas para os gestores incentivarem a autonomia da equipe, é preciso que os próprios colaboradores também trabalhem de modo a garantir um bom desempenho e organização nesse modelo. 

A autonomia e a liberdade exigem organização, responsabilidade e autogerenciamento. Logo, é primordial saber ser independente para agir quando for necessário e ter segurança para tomar decisões quando for necessário.

Outra dica é criar metas individuais e organizar a agenda dos próximos dias, estabelecendo as prioridades para garantir um bom desempenho, evitando que a autonomia seja vista como um problema pelo gestor.

De modo geral, trabalhadores inseguros ou sem iniciativa para agir não conseguem trazer resultados. Assim, para evitar isso, é importante confiar em si, ser organizado e aprender a agir por conta própria. 

O que é autogestão e por que ela é importante?

De forma resumida, a autogestão possibilita que as pessoas se autogovernem no trabalho, eliminando, assim, a hierarquia. Dessa forma, a autoridade é pelo contexto e qualificação dos colaboradores em cada assunto. Logo, pode haver alternância de poder e revezamento de lideranças. 

Trata-se de um modelo mais igualitário do que os de tradição taylorista. Além disso, ele é muito mais eficiente, inclusive para equipes remotas, se o escritório implementar os procedimentos e as ferramentas ideais. 

Ela é fundamental para a autonomia no trabalho e garante independência. Por isso, é primordial que o escritório adote a autogestão em todos os setores e equipes. 

Para aprender melhor sobre isso, aproveite e veja o vídeo abaixo:

Definitivamente, a autonomia no trabalho é fundamental para que o escritório de advocacia tenha trabalhadores criativos, com iniciativa e com bom desempenho. Além de contribuir para o bem-estar de todos, isso melhora a produtividade da equipe. 

Logo, o escritório consegue alcançar os resultados que deseja, mantém a competitividade e a força no mercado e garante os seus talentos.  

Esperamos que você tenha gostado deste artigo! Aproveite e continue no blog aprendendo maneiras de aumentar a produtividade do escritório e veja quais são as causas da improdutividade e o que fazer para evitá-las! 

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Autor
Foto - Eduardo Koetz
Eduardo Koetz

Eduardo Koetz é advogado, escritor, sócio e fundador da Koetz Advocacia e CEO da empresa de software jurídico Advbox.

Possui bacharel em Direito pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos). Possui tanto registros na Ordem dos Advogados do Brasil - OAB (OAB/SC 42.934, OAB/RS 73.409, OAB/PR 72.951, OAB/SP 435.266, OAB/MG 204.531, OAB/MG 204.531), como na Ordem dos Advogados de Portugal - OA ( OA/Portugal 69.512L).
É pós-graduado em Direito do Trabalho pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2011- 2012) e em Direito Tributário pela Escola Superior da Magistratura Federal ESMAFE (2013 - 2014).

Atua como um dos principais gestores da Koetz Advocacia realizando a supervisão e liderança em todos os setores do escritório. Em 2021, Eduardo publicou o livro intitulado: Otimizado - O escritório como empresa escalável pela editora Viseu.

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